Por: Eugénio de Andrade
É na escura folhagem do sono que brilha a pele molhada, a difícil floração da língua.
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Procura a maravilha. Onde um beijo sabe a barcos e bruma. No brilho redondo e jovem dos joelhos. Na noite inclinada de melancolia. Procura. Procura a maravilha.
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A boca, onde o fogo de um verão muito antigo cintila, a boca espera (que pode uma boca esperar senão outra boca?) espera o ardor do vento para ser ave, e cantar.
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Levar-te à boca, beber a água mais funda do teu ser – se a luz é tanta, como se pode morrer?
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1. Sê tu a palavra, branca rosa brava. 2. Só o desejo é matinal. 3. Poupar o coração é permitir à morte coroar-se de alegria. 4. Morre de ter ousado na água amar o fogo. 5. Beber-te a sede e partir -...
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Ainda sabemos cantar, só a nossa voz é que mudou: somos agora mais lentos, mais amargos, e um novo gesto é igual ao que passou. Um verso já não é a maravilha, um corpo já não é a plenitude.
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